Alertas


É fundamental ajudarmos o nosso Planeta!


Ao ver/ler as notícias deparamo-nos com diversas situações a ocorrerem no nosso Planeta: aquecimento global, degelo, contaminação das águas, o buraco da camada de ozono, o efeito de estufa, poluição, entre outros.

E de quem é a culpa? É minha? É tua? Não, a culpa é de todos nós.

Quando surge uma notícia a população fica em pânico ou até mesmo assustada, o problema é que esse mesmo pânico apenas ocorre no momento, acabando por cair no esquecimento.

Todos nós tratamos o Planeta de uma forma desonesta e diria mesmo de forma bastante irresponsável sem termos noção das consequências (fingimos não sabe-las ou não acreditamos nelas).

Quantos de nós nunca atirou lixo para o chão em vez de se deslocar a um caixote de lixo mais próximo?

Quantos de nós nunca poluiu a floresta, rios/ribeiras, praias ou jardins?

Quantos de nós preferimos deslocarmo-nos de automóvel (para estarmos mais confortáveis) em vez de deslocarmo-nos a pé, de bicicleta ou de transportes públicos?

Quantos de nós nunca desperdiçamos e utilizamos de forma irracional os recursos naturais?

Quantos de nós não fazemos reciclagem?

Entre estas questões existem muitas outras. É fundamental reflectirmos sobre as nossas acções em relação ao ambiente.

O Planeta Terra suporta com todos os nossos erros, e se não mudarmos de atitude começa a tornar-se demasiado tarde para o fazermos.

Temos a mania que somos os donos do Planeta o que é uma ideia totalmente errada e falsa. A verdade, é que somos todos dependentes dele, e sem ele não existe vida a nossa saúde está nas “mãos” do Planeta. Nós somos os únicos responsáveis pelas consequências que se começam a fazer sentir.

Estas consequências são, nomeadamente, a destruição da biodiversidade, acelerada degradação ambiental, subida do nível médio das águas do mar, desflorestação, desertificação, variações climáticas e alteração do clima (tais como, ondas de calor e alteração da precipitação, que irão afectar a produção agrícola e as reservas de água), maior possibilidade de ocorrência de cheias, tornados e sismos, aumento do número de doenças infecciosas e por fim maior facilidade da proliferação de pestes.

Por favor tome consciência e ajude o Planeta!
                                                                                                             Autoria: Mariana Alves



Sismo vai matar dezenas de milhar em Portugal



 

" Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num documento a que a TVI teve acesso, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.


Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica.

O Laboratório Nacional de Engenharia, em 2005, previu que o grande terramoto vai matar entre 17 mil e 27 mil pessoas, mas essa estimativa peca por defeito. O grande problema está na falta de resistência da maioria dos edifícios portugueses, ao contrário do que acontece no Japão, explica Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico.

«Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil.

 

Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».

As políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses

 

O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

 

Em Julho de 2010 todos os partidos votaram, por unanimidade, uma recomendação ao governo, para que se crie com urgência um plano nacional com vários pontos decisivos: redução da vulnerabilidade sísmica das infra-estruturas hospitalares, escolares, industriais, governamentais, de transportes, energia, património histórico e zonas históricas dos núcleos urbanos. A resolução recomendava ainda ao governo o reforço do controlo da qualidade dos edifícios novos e a obrigatoriedade de segurança estrutural anti-sísmica nos programas de reabilitação urbana.


 
Oito meses depois, o governo não fez nada: limitou-se a propor um modelo de seguros, para indemnizar os prejuízos materiais dos sismos. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num parecer enviado ao parlamento, reagiu com indignação: «A opção do governo é ineficiente, eticamente condenável porque não se preocupa com a salvaguarda da vida humana e contraria a resolução da Assembleia da República».


A verdade é esta: quando o sismo chegar, a Assembleia da República vai ficar de pé, porque recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar."

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/sismo-tsunami-portugal-mortos-tvi24-ultimas-noticias/1240878-4071.html