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Amásia: o novo supercontinente



  Data: 17:25 Sexta, 10 de Fevereiro de 2012


Deverá surgir junto ao Polo Norte, entre os próximos 50 a 200 milhões de anos, uma supermassa continental resultante da junção de todos os continentes.




Suposto movimento das massas continentais atualmente e previsão da disposição continental junto ao Polo Norte dentro de 100 milhões de anos
Mitchell et al/Nature



Um estudo publicado ontem pela revista Nature, elaborado por cientistas da Universidade de Yale, afirma que as próximas alterações às massas continentais vão resultar na consequente deslocação dos atuais continentes em direção ao Polo Norte, onde se irão juntar e formar um supercontinente: Amasia.

O conceito de supercontinente não nos é estranho. Há cerca de 300 milhões de anos existia a Pangeia: uma enorme massa terrestre que incorporava os sete continentes como hoje os conhecemos. Prevê-se que durante cem milhões de anos Pangeia tenha resistido até que a consequente evolução do planeta tenha dado novo passo. Esta teoria é relativamente recente na comunidade científica, tendo sido publicada em livro pelo meterologista alemão Alfred Wegener em 1915.

O movimento das placas tectónicas e as alterações que estas provocam à superfície, sendo os terramotos os fenómenos mais visíveis, foram alterando a paisagem terrestre, levando ao afastamento de continentes durante os seguintes milhões de anos, tal como tinham anteriormente feito com o supercontinente Rodínia - terá antecedido Pangeia - que, estima-se, terá existido 500 milhões antes desta última enorme massa terrestre.

Novo supercontinente

A próxima deverá ser Amásia.

"Primeiro deverão unir-se as Américas, depois irão migrar para Norte o que levará a uma colisão com a Europa e a Ásia, mais ou menos onde se situa hoje o Polo Norte" referiu o geólogo Ross Mitchell, um dos responsáveis por este estudo. "A Austrália deverá continuar a mover-se para Norte e fixar-se perto da Índia" lê-se ainda nas alterações previstas neste estudo que estima a desaparecimento do Oceano Índico e do Mar das Caraíbas, assim como coloca a presença quase total da massa continental no Hemisfério Norte do nosso planeta.

Na elaboração desta teoria os cientistas tiveram em conta a repetição do que aconteceu aquando a formação dos anteriores supercontinentes: Pangeia formou-se a 87 graus de Rodínia, que por sua vez se formou a 88 graus de Nuna, a massa terrestre que terá existido há cerca de dois mil milhões de anos.

Os geólogos também creem que os processos de formação de supercontinentes, consequente separação e nova reformulação durem entre 500 a 700 milhões de anos, daí a data apontada para daqui a 50-200 milhões de anos.

Mas não contemos já com a Amásia. Outras teorias de um futuro supercontinente preveem que o próximo deverá ter lugar no mesmo sítio do último, a já referida Pangeia, na zona que conhecemos hoje como África ocidental.

Independentemente de quem tiver razão nesta questão saberemos apenas que caso estas zonas não percam as suas características climatéricas atuais (pouco provável), os nossos descendentes terão de se precaver para a fria Amásia ou para o calor de uma Nova Pangeia.


Fonte: http://aeiou.visao.pt/amasia-o-novo-supercontinente=f645862

84% das empresas investiram na redução de consumos energéticos e emissão de CO2


2011-05-23


Metade dos vencedores dos Energy Efficiency Awards são empresas públicas, na categoria “Empresa mais Eficiente”. A Águas do Douro e Paiva, EDP e Efacec Energia foram as que se destacaram na área do Ambiente, numa amostra de um estudo - Barómetro da Eficiência Energética Portugal 2010 -que compreendeu as 2500 maiores empresas de Portugal.Na categoria"Empresa Eficiente", destaque para a Lipor e Schneider Electric.

Telmo Vieira, partner da Premivalor Consulting - a empresa que realizou o estudo – revela ao AmbienteOnline que a principal conclusão é de que as empresas estão a trabalhar relativamente bem nesta matéria: «Face ao que eram as minhas perspectivas, os resultados, em alguns casos, são significativamente melhores», sublinha, acrescentando que esta é quase uma «pequena revolução silenciosa», porque apesar de não ter passado para a opinião pública, as empresas têm investido muito nesta área.

O Barómetro concluiu que 69 por cento das empresas já realizou uma auditoria energética, enquanto que 87 por cento das empresas referiu já ter planos de acção em curso para a melhoria da eficiência energética.



Mais de metade das empresas inquiridas (64 por cento) faz a caracterização dos seus consumos energéticos e dos seus custos, enquanto que cerca de 55 por cento das empresas inquiridas indicou possuir uma política de energia.



Cerca de 69 por cento afirma implementar programas/procedimentos com vista a assegurar a redução do impacto energético ambiental dos seus produtos/serviços. 84 por cento indicou ter efectuado investimentos que contribuam para a redução dos seus consumos energéticos e emissões de CO2, desde 2005 a esta parte.



A maioria (92 por cento) tem metas estabelecidas no seu plano de redução dos consumos de energia, enquanto que 63 por cento das empresas decidiram apostar num gestor de energia.


Menos de metade das empresas ( 36 por cento) patrocina eventos/acções externas que têm como propósito promover a redução dos consumos de energia, contra cerca de 62 por cento das empresas respondentes que indicou não patrocinar este tipo de eventos.


A energia renovável com base na energia solar é aquela que prolifera, sendo que cerca de 61 por cento das empresas respondentes indicou possuir sistemas de energia solar térmica e cerca de 48 por cento sistemas de energia solar fotovoltaica.


A maioria dos investimentos realizados pelas empresas estão abaixo dos 50.000 euros. Cerca de 24 por cento das empresas indicou ter investido menos de 10.000 euros e cerca de 40 por cento investiriu entre 10.000 euros e 50.000 euros em sistemas de energias renováveis em 2009. Apenas 13 por cento referiu ter beneficiado de apoio público nesta matéria.´

ADENE avalia propostas para barómetro na Administração Pública


A ADENE está neste momento a avaliar as propostas das empresas que concorrem à adjudicação do Barómetro de Eficiência Energética da Administração Pública, um processo de selecção que termina ainda este mês. «Teremos o mês de Junho e Julho para articular trabalhos, por forma a ter o barómetro em funcionamento no segundo semestre do ano, como estava previsto», revelou Alexandre Fernandes, director geral do organismo.


Depois de três anos a preparar o Barómetro, a Premivalor Consulting também está na corrida: «O barómetro de eficiência na administração pública vem em linha com este trabalho que desenvolvemos. Já na altura defendia que faria sentido analisar a eficiência energética no sector público e nas autarquias», adianta Telmo Vieira. O responsável diz ainda que o Barómetro da Eficiência Energética Portugal é para continuar, embora não se justifique fazê-lo anualmente.



Autor :Diana Catarino
Fonte: ambiente online

Granizo e chuva inundam zona de Lisboa


Segunda Circular chegou a estar encerrada. Camada de 50 centímetros de granizo na estrada de Benfica



Uma violenta trovoada e um temporal de chuva e granizo assolaram esta tarde parte da cidade de Lisboa, nomeadamente na zona de Benfica, Amadora, Pontinha, Queluz (Sintra) e Oeiras. A chuva provocou a interrupção do trânsito na Segunda Circular. Na Linha férrea do Algarve, dois comboios com mais de 300 pessoas ficaram paralisados por causa das inundações. 

Na Estrada de Benfica, o repórter da TVI Hugo Capela regista uma camada de cerca de 50 centímetros de granizo que impede um circulação de veículos.


Os Sapadores Bombeiros de Lisboa e o Comando Distrital Operacional de Socorro (CDOS) de Lisboa confirmaram ter recebido um «fluxo anormal de chamadas» a dar conta de várias inundações, devido à chuva violenta de granizo que durou cerca de meia hora e que terminou pelas 16h10.

Segundo a mesma fonte disse à Lusa, têm sido muitas as chamadas até às 16:15 a dar conta de inundações e de sarjetas e algerozes entupidos - 15 só no centro de Lisboa.

O CDOS confirmou ao TVI24.pt que o concelho mais afectado foi o da Amadora, sem que haja, no entanto, «qualquer situação digna de registo». Estiveram envolvidos 135 bombeiros e 40 viaturas em casos de infiltrações.

Só na zona de Lisboa, registaram-se 126 pedidos de ajuda aos Bombeitros Sapadores Bombeiros. Uma das zonas mais afectadas foi Benfica, onde se registou a queda de algumas árvores.

Chuva danificou uma catenária na Linha de Cascais e está a obrigar os comboios a utilizar a mesma via nos dois sentidos entre Algés e Oeiras.

Apanhados pelo temporal, muitos são os vídeos que atestam o estado de várias localidades.

O granizo faz parte das precipitações fortes que estavam previstas para a região de Lisboa pelo Instituto de Meteorologia. Desde quinta-feira que está lançado o alerta amarelo.

Às 15h50, ainda não existiam ocorrência registadas nos bombeiros, nem na PSP. Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa confirmou ao tvi24.pt já ter recebido registo algumas ocorrências na zona da capital: «a maioria inundações na via pública».

«Um carro que ia sendo levado»

Uma condutora apanhada por esta chuva de granizo relatou ao tvi24.pt momentos de «pânico», quando circulava na zona de Benfica. «Não sabíamos o que estava a acontecer», explicou Diana Antunes, que estava com uma colega.

«Vimos carros com gelo até ao meio das rodas quando conseguimos voltar e de repente ficou tudo branco à nossa volta. Parecia neve, mas era granizo», disse, descrevendo que as pedras de gelo que caiam tinham «uns 6 ou 7 cm de diâmetro».

«Estavam a cair pedras por todo o lado e tive de proteger o carro à entrada de uma garagem», disse. «Nós nem conseguíamos atravessar a rua. Houve um carro que ia sendo levado pela água e pelo gelo».

Fonte: TVI24.pt

Novas ferramentas de combate aos fogos


2011-04-29

A GIFF – Gestão Integrada de Fogos Florestais, uma empresa criada há quatro anos por um grupo de técnicos florestais, procura «proporcionar uma abordagem diferente à problemática dos incêndios florestais», explica Carlos Loureiro, através de técnicas inovadoras, como o fogo controlado.

«O fogo na floresta é um acontecimento natural», afirma Carlos Loureiro, e «se soubermos fazê-lo, com as condições adequadas, podemos utilizar o fogo como uma ferramenta de gestão do espaço florestal».

A empresa oferece consultoria nesse sentido procurando – através de simuladores de fogo e de cartografia dos combustíveis da área – elaborar planos de gestão da floresta optimizados para estas situações. Na feira, lançaram ainda uma solução que «concentra uma série de funções que normalmente se distribuem por várias ferramentas utilizadas no combate a incêndios».

Chama-se Torga e é uma ferramenta florestal multifunções para abertura de faixas e rescaldo em incêndios florestais e fogo controlado.

Autor: Joana Filipe
Fonte: Ambiente online



Desertificação e aridez dos solos atinge mais de 60% do território


Mais de 60 por cento da área do território continental português é considerada desertificada e árida, disse à Agência Lusa, Lúcio do Rosário, responsável pela coordenação do combate à desertificação em Portugal.


16:38 Quinta feira, 17 de Mar de 2011
LB

Mais de 60 por cento da área do território continental português é considerada desertificada e árida, disse hoje à Agência Lusa, Lúcio do Rosário, responsável pela coordenação do combate à desertificação em Portugal.



"Na última década, as áreas desertificadas no nosso país aumentaram para o dobro, ou seja passámos de 32 por cento de área desertificada e árida para mais de 60 por cento", constatou o especialista.



Os novos dados, foram hoje revelados no decurso de um workshop técnico subordinado ao tema " Desertificação, Biodiversidade, e Alterações Climáticas - Convergências na Ação", que decorreu em Mogadouro, que reuniu técnicos e especialistas de diversas áreas ambientais.